sábado, 10 de abril de 2010

viver em vez de existir*

Hoje rio-me como se não houvesse amanha, não me importa o que dizes para aí, hoje ninguém me estraga a felicidade. Voltei a ser eu depois de meses a vaguear por locais aos quais eu própria desconheço, depois de meses a ser uma pessoa que não era eu, a usar um sorriso que não me pertencia, um humor ao qual eu não combinava, palavras das quais se fosse mesmo eu a dizê-las mal as visse fugia. Mas hoje voltei, voltaram os ataques de riso sem motivo, voltaram os risos sem porquê, o bom humor nos piores momentos. Hoje voltou a vontade de viver. Que saudades tinha eu do cheiro da vida, dos pensamentos habituais, do sabor da felicidade, do odor da perfeição.
Hoje confesso em voz alta em frente a quem me quiser ouvir uma só frase qu descreve a minha mudança: 'se as paredes tivessem ouvidos e os pensamentos tivessem boca (...)', e volto a sorrir, para bom entendedor meia palavra basta.

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