domingo, 27 de junho de 2010

bastou um dia!

aquela areia que me enche de força, aquele mar que me põe a sorrir, a melhor companhia de praia, aquela pessoa que me faz ficar nos céus; podia estar melhor? não *-*
ya, perdi o medo de um cão ahaha, tuisca (:

quarta-feira, 23 de junho de 2010

mesmo que!

sim, eu sei que um dia vou-me arrepender disto, e sei que já faltou mais para esse dia, eu sei que no fundo mereço melhor que tu, eu sei que vou sofrer, eu sei ...
e mesmo assim eu continuo com olhos de cega, continuo a querer sentir-te ao meu lado, continuo a querer ter momentos contigo, continuo ...
sou fraca mas forte, e vou sentar-me á tua espera nesta rua mesmo que não apareças, a lutar pelo impossivel, a querer coisas inconseguiveis, quer chova quer faça sol eu vou esperar lá por ti, (...)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

sim, fala.

Fala, fala agora, fala logo e talvez depois outra vez. Oh, fala sem parar como se o tempo não andasse, como se o corpo não se mexesse, como se quem estivesse ao lado não se aborrecesse. E ensina-me, ensina-me a viver de novo, explica-me as novas regras, as casas pelas quais não devo passar, as prisões onde não devo ir parar, dá-me o dinheiro do monopólio e ensina-me a contar a numeração do amor, como se sentimos fosse algeria, euros sentimentos e milhões amor, ensina-me o aeiou do teu coração para eu poder preenche-lo de certos e rabiscos de paixão.
Sente e ajuda-me a sentir a tua pulsação.
Oh, que sejam minhas as tuas palavras e meu o teu coração, que se amanhã não me levantar também amanhã eu vou continuar a te amar. Pode vir quem quiser, podem vir forças superficiais, podem vir relâmpagos do tecto ou terramotos do fundo do mar que eu vou simplesmente olhar, vou olhar e vou ver-te á minha frente, não para sempre mas por momentos que colidem com o meu coração. Sempre foste pedra e eu diamante, sempre batemos pedra com pedra, sempre foi com determinação.
Tudo o que vem vai mas tudo o que vai vem, e só tu, só tu permaneces; e não, não digo isto de alma leve pois neste momento me enche o peito de raiva e grito 'DESAPARECE!'

foi

Até hoje eu acreditei no impossivel, mas hoje, hoje vi as torres caírem à minha frente e vi o meu coração em minhas mãos a pulsar a mais de cem à hora como se tivesse a pressa de ir para algum sitio. Deixei de acreditar em fadas, em principes, em lugares do além. Hoje acordei e disse para mim 'acabou!', fartei-me de jogos e de palavras sem porquê, de palhaços fora do circo, de olhares vagabundos longínquos, fartei-me, olhei para o longe e segui, mais uma vez, sem destino.
'Entreguei-me ao destino de uma vez por todas para hoje dizer que vou embora, pois, já não sou nada.' IM.

Juro.

Juro, juro que ás vezes os meus pensamentos se entrelaçam em nós dififceis e dolerosos com o olhar que com olhos de ver, olha para o mundo, para encruzilhadas que me rodeiam, para mares que teimam em brincar comigo sempre com uma segunda intenção, como acontece com toda a gente nos ultimos tempos; ninguém dá nada a ninguém, nem a alma, há sempre algo por detrás, algo frio, algo gélido que a meu ver e no meu peito que se encosta atrás, ultrapassa o horrível.
Já houve tempos em que vi a verdade, em que vi amor, em que vi corações saltarem fora do peito e beijos a entrarem pela alma adentro deixando o seu rasto por lá, em que vi o verdadeiro amor. Hoje não, hoje já não acredito em nada disso, metade dos sorrisos são forçados, já não vejo e raramente encontro uma pessoa, sim, porque neste mundo de animais e de selvagens, de indigenas e de gente falsa, estao em vias de extinção as verdadeiras pessoas, aquelas que falam com um sorriso, que vão embora com um sorriso e que choram quando tem razão.
Jã faltam braços estendidos de apoio, faltam ruas onde nao se sinta o cheiro da amargura que 'eles' vão deixando para trás, faltam bancos para conviver, falta música de felicidade, falta alguém de verdade.
Sabes? É nesses momentos que me dá uma vontade enorme de correr, correr até o meu corpo estar derretido em água, até as minhas pernas se colarem ao chão, até a minha voz não conseguir pedir mais socorro, até os ossos estalarem, os sorrisos quebrarem, o coração parar, até estar longe dum mundo que nem dado queria que fosse meu, mas infelizmente, é.
E depois dos apetites peço bem para dentro de mim, com toda a força que tenho e nao tenho, com todo o querer, que venha uma corrente de vento muito forte, que me leve bem para longe, que me faça voar como se fosse a criança de à uns anos que acreditava nessa magia, que acreditava que os pés não são só feitos para andar no chão, que acreditava em milgares, em felizes para sempre, em amor. A criança que hoje já nao sou, a que deixou os sonhos para trás e viu a vida à frente.
E eu continuo a achar que os problemas está nos outros e não em mim, não por ser egoísta nem orgulhosa que não o sou, apenas a minha mãe fez-me com olhos (...).
E eu continuo viva, infelizmente.