domingo, 5 de setembro de 2010

e é assim,

A relva cresceu e parou-me,
O vento zumbiu forte e travou-me,
tu apareceste e sorriste,
mas nao confiei e como esperava,
tu fraco, fugiste.

As palavras vindas de ti
perderam agora o sentido,
e a tua voz?
é só mais um gemido.

Eu fartei-me dos teus jogos,
eu fartei-me das tuas promessas,
dos teus insólitos,
da falta de peças.

Se algum dia pedir que voltes,
não venhas!
Se algum dia pedir que me ouças,
revolta-te!
Se algum dia disser que te amo,
apenas beija-me e solta-te!

Eu sufoco-me entre almofadas,
eu iludo-me e digo-me que um dia mato-te,
eu corro e desespero entre espadas,
mas, hoje eu digo: eu amo-te.