domingo, 28 de março de 2010

Vais acabar em breve, prometo.

Ontem ignoraste-me,
Hoje queixas-te,
não é dizer que te faço falta,
mas sentis-te a diferença.

Se para lá ficaram as conversas,
também para lá ficaram os apertos,
foram-se as promessas,
que ficaram por cumprir entre versos,
completamente imersos.

Sabias do que eu gostava,
mas nao o fazias,
conhecias os meus pontos fracos,
e nesses comias,
deixando-me, como se pessoas fossem sacos,
que no fim varrias.

Saber ouvir-te não era um dom,
era paciência,
estares comigo fazia parte da ciência,
deixar-te fazia parte dor
que cada vez que voltava vinha com mais furor.

Já não digo olá,
Já não digo adeus,

apenas o tempo vai levando cada pedaço teu,
é como se fosses com cada folha,
cada folha que contigo acaba mergulhada e morta numas poças,
que com cada sopro do meu respirar vai perdendo as forças,
e acaba caída ao meu pé,
sem porquê e sem fé.

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